Deveria ter brigado mais, respondido as agressões,
sangrado mais, esperneando e puxado os cabelos.
Gritado palavrões, e socado o ar.
No acúmulo da poeira, as gavetas trincaram.
A diferença, a sutil diferença entre dar a mãos e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa aprender que beijos não significam contrato e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de algum tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam. E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando, e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que voc
Não te pedi para ficar, pra sempre, só pedi para que ficasse por algum tempo, mais uma semana, um mês, um ano, não a vida inteira afinal,eu nem sabia ao certo como seria se fosse embora. As pessoas quando vão embora deveriam nos ensinar, como voltar a vida, sem que as cicatrizes nos machucasse tanto, já li muitas coisas falando de amor, como amar é lindo, profundo, e coisa e tal, mas nunca li receita de como sobreviver a ausência, a distancia, a se tornar desconhecido de quem tanto se amou,mas isto e um malabarismo que aprendemos tão somente, mas as pessoas nunca se vão totalmente, elas ficam, nas lagrimas que choramos pensando no que não deu certo, e pensar que não se foi suficiente para se fazer necessário a outra pessoa, e frustrante, e faz a magoa e incerteza aumentar.. Mas eles permanecem ali, não me perguntem por que, ou como, mas estão ali, para nos lembrar, que saudade, tem cheiro próprio, tem canção, tem sorriso, e tem aquele olhar de quem foi embora e não quis ficar mais
Hoje eu to perdida na estrada de casa. Estou sufocada dentro do meu quarto, já escutei musica, mexi em todos os cantos possíveis. Quando fico ansiosa assim dou faxina no guarda roupa, como se eu fosse organizada,como se de alguma forma aliviasse a dor, essa dor sem explicação. Não quero me entupir de antidepressivos, minha dor, minha culpa, que sei não ser toda minha, já não é mais época de dizer de quem é culpa, só quero acordar feliz, dormir feliz, e viver tranquilamente. Eu sei que não estou feliz meus olhos chorosos que me contam da minha infelicidade, desse mal que vive em mim, e me deixa ver o pior lado de mim, esse lado medroso, que quer desistir de viver, quer pular do barco, e simplesmente fugir. E quando as luzes da casa se apagam me sinto só, minha liberdade chama solidão, solidão. Tem tanta magoa que tenho medo de perder a fé, de simplesmente acordar, e não acreditar em mais nada. São as magoas, que estão me deixando sem chão, e a tanto tempo que não me apa
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